sábado, maio 06, 2006

Do Amor e Outras Prisões

Recentemente andei falando por aqui que o amor pode ser uma prisão devastadora, um sentimento que ao invés de enobrecer o caráter corrói o espírito. O Helder contestou com muita propriedade. Só que o problema não é o amor em si, são as circunstâncias em que ele insiste em sobreviver.
Não é fácil constatar que o período mais feliz e o amor mais intenso de uma vida foram construídos em cima de alicerces de areia. Que tudo provavelmente foi apenas um jogo divertido de mútuos equívocos levados às últimas conseqüências. Isso faz com que aquela felicidade deslumbrante ganhe um aspecto fúnebre e irretornável. E a dor de uma felicidade morta chega a ser mais torturante que aquela causada pela morte de um ente querido. Mas o fato é que não vale a pena levar adiante algo que, se um dia te fez a pessoa mais feliz do mundo, hoje te deprime e te amarga. Não que aquela felicidade deva ser renegada. Enquanto ela existiu foi real. Mais uma vez, felicidades são como os mortos: por mais queridos que sejam, têm de ser enterrados, ou só provocarão transtorno e desconforto. Devidamente encerrada no reino dos mortos, aí sim ela pode ser lembrada com carinho e saudade.
O trabalho é penoso, mas está sendo muito bem realizado. Então o caminho para outras felicidades estará aberto. É com esse misto de lamentação e alívio que eu fico por aqui.
P.S. Em breve, acho que tenho boas novidades para anunciar-vos.


Meu Profile No Orkut
Bjorn Lomborg
Instituto Millenium
Apostos
Instituto Federalista
Women On Waves
Instituto Liberal
Liberdade Econômica
NovoMetal
Mises Institute
Adam Smith Institute
Wunderblogs
Escola Sem Partido
Diogo Mainardi
Ateus.Net
Aventura das Partí­culas
Sociedade da Terra Redonda
Projeto Ockham
In Memoriam (Fotolog)
CocaDaBoa

O Pequeno Burguês
A Desjanela Dela
Alessandra Souza
Alexandre Soares Silva
Blog Da Santa
Breves Notas
Butija
Cris Zimermann
Canjicas
Diplomatizando
De Gustibus Non Est Disputandum
Fischer IT
FYI
Janer Cristaldo
Jesus, me Chicoteia
Leite de Pato
Liberal, Libertário, Libertino
Livre Pensamento
Meu Primeiro Blog
O Barnabé
Paulo Polzonoff
Pura Goiaba
Radical, Rebelde, Revolucionário
Rodrigo Constantino
The Tosco Way Of Life
Viajando nas Palavras

Anton Tchekhov
Boris Pasternak
Charles Baudelaire
Gabriel Garci­a Márquez
Henrik Ibsen
Pär Lagerkvist
Jack London
Nikos Kazantzakis
Oscar Wilde
Stendhal
William Somerset Maugham

Dogville
American Beauty
Dead Poets Society
A Beautiful Mind
M.A.S.H.
Crash
Once Upon A Time In America
Casablanca
Hotel Rwanda
Eternal Sunshine of a Spotless Mind
A Clockwork Orange
Gegen Die Wand
Pi
Pirates of Silicon Valley

A-Ha
After Forever
Anathema
Anno Zero
Ayreon
Black Sabbath
Emperor
Engenheiros do Hawaii
Helloween
Iced Earth
Iron Maiden
Judas Priest
Lacrimosa
Lacuna Coil
Limbonic Art
Moonspell
Pink Floyd
Scorpions
Stratovarius
The Dresden Dolls
The Sins Of Thy Beloved
Therion
Vintersorg

Bezerra da Silva
Carl Orff
Fágner
Falcão
Franz Liszt
Fryderik Chopin
Ludwig Von Beethoven
Raul Seixas
Richard Wagner
Sergei Prokofiev
Sergei Rachmaninov
Zé Ramalho

Ayn Rand
David Hume
Friedrich Nietzsche
Harold Bloom
José Ortega Y Gasset
Jean-Paul Sartre
John Stuart Mill


Se gostou desse blog, inclua um botão no seu site 

I support Denmark in its struggle for the freedom of speech