sexta-feira, dezembro 14, 2007

Notícia de jornal velho

Emergentes vão compensar queda de ricos em 2008.

Faz mais ou menos uns vinte anos que o grosso do crescimento mundial (e aqui estamos falando em coisa de 70 a 80%) é puxado pelos países pobres, notadamente os chamados "emergentes". O notável é que até hoje se ouve aquela cantilena de que a globalização é excludente e está ampliando o fosso que separa nações ricas de nações pobres. Os índices de crescimento da economia mundial desmentem rotundamente essa tese, como a reportagem acima demonstra, e já há algum tempo.

Outra mentira antiglobalização e anticapitalista que é pega de calças curtas pela matéria, e que também é novidade que já tem dez anos de existência: a África Subsaariana será a região com maior crescimento econômico do mundo depois do leste asiático. O que as viúvas da URSS nunca lhe contaram é que nos últimos dez anos a África negra cresceu em média 5%, o que fez os índices de pobreza por lá caírem. Aí você pergunta: como ninguém me avisou disso? Ora, porque não interessa aos apologistas do ocaso do capitalismo globalista mostrar essas coisas. Você, inocente útil, tem que achar que o terceiro mundo está em petição de miséria.

Há diferenças entre o crescimento da África e o do Leste da Ásia. Enquanto o último vem andando em ritmo de trem bala, puxado por exportações de produtos de alta tecnologia, a África Subsaariana se beneficia da valorização dos produtos primários, notadamente minérios, petróleo e commodities agrícolas. O que desmonta outra tese cara aos Teóricos da Dependência, que sempre afirmaram que países que exportam produtos primários não enriquecem (e a Austrália e a Nova Zelândia, que ficaram ricas vendendo carne, lã, cereais e minérios?).

E há mais razões para otimismo: alguns dos mais sangrentos conflitos africanos acabaram (Serra Leoa, Angola), ou arrefeceram em intensidade (República Democrática do Congo, Sudão, Costa do Marfim) e a democracia ganhou espaço, e embora ainda reste muito autoritarismo e corrupção no continente, a maioria das nações africanas conseguiu conciliar estabilidade política e crescimento econômico na última década.

As viúvas do comunismo, cujo espécime mais notório está chegando aos três dígitos de idade por esses dias, se roem de ódio, mas a verdade é essa: o mundo é um lugar muito melhor hoje do que era na época da Guerra Fria, e grande parte disso se deve ao fim dos regimes comunistas e de sua mãe-alien.

Marcadores: ,


Meu Profile No Orkut
Bjorn Lomborg
Instituto Millenium
Apostos
Instituto Federalista
Women On Waves
Instituto Liberal
Liberdade Econômica
NovoMetal
Mises Institute
Adam Smith Institute
Wunderblogs
Escola Sem Partido
Diogo Mainardi
Ateus.Net
Aventura das Partí­culas
Sociedade da Terra Redonda
Projeto Ockham
In Memoriam (Fotolog)
CocaDaBoa

O Pequeno Burguês
A Desjanela Dela
Alessandra Souza
Alexandre Soares Silva
Blog Da Santa
Breves Notas
Butija
Cris Zimermann
Canjicas
Diplomatizando
De Gustibus Non Est Disputandum
Fischer IT
FYI
Janer Cristaldo
Jesus, me Chicoteia
Leite de Pato
Liberal, Libertário, Libertino
Livre Pensamento
Meu Primeiro Blog
O Barnabé
Paulo Polzonoff
Pura Goiaba
Radical, Rebelde, Revolucionário
Rodrigo Constantino
The Tosco Way Of Life
Viajando nas Palavras

Anton Tchekhov
Boris Pasternak
Charles Baudelaire
Gabriel Garci­a Márquez
Henrik Ibsen
Pär Lagerkvist
Jack London
Nikos Kazantzakis
Oscar Wilde
Stendhal
William Somerset Maugham

Dogville
American Beauty
Dead Poets Society
A Beautiful Mind
M.A.S.H.
Crash
Once Upon A Time In America
Casablanca
Hotel Rwanda
Eternal Sunshine of a Spotless Mind
A Clockwork Orange
Gegen Die Wand
Pi
Pirates of Silicon Valley

A-Ha
After Forever
Anathema
Anno Zero
Ayreon
Black Sabbath
Emperor
Engenheiros do Hawaii
Helloween
Iced Earth
Iron Maiden
Judas Priest
Lacrimosa
Lacuna Coil
Limbonic Art
Moonspell
Pink Floyd
Scorpions
Stratovarius
The Dresden Dolls
The Sins Of Thy Beloved
Therion
Vintersorg

Bezerra da Silva
Carl Orff
Fágner
Falcão
Franz Liszt
Fryderik Chopin
Ludwig Von Beethoven
Raul Seixas
Richard Wagner
Sergei Prokofiev
Sergei Rachmaninov
Zé Ramalho

Ayn Rand
David Hume
Friedrich Nietzsche
Harold Bloom
José Ortega Y Gasset
Jean-Paul Sartre
John Stuart Mill


Se gostou desse blog, inclua um botão no seu site 

I support Denmark in its struggle for the freedom of speech