sábado, agosto 26, 2006

Momento de descontração e futilidade útil

Andei percebendo que nunca postei algo típico de blogs fúteis (não que estejam ausentes de blogs bons também): letras de músicas. E já que resolvi começar, por que não aproveitar para irritar também?


Lembrei-me de Declaration Day, música da banda americana de heavy metal Iced Earth. No conturbado clima pós-11 de setembro, em que muitos artistas, americanos inclusive, jogaram a culpa da agressão na vítima, eles lançaram um CD altamente nacionalista intitulado The Glorious Burden. Na capa, uma cena de batalha da guerra de independência, e a intro é nada menos que Star Spangled Banner, o hino americano. Segue-se então a faixa Declaration Day, uma canção épica sobre o nascimento daquela que seria a nação mais poderosa que jamais existiu:


Declaration Day

A desperate situation
Forced to retaliation
The task ahead a burden
Men will suffer, that's for certain
We'll charging to the fire
The cause, we must inspire
We raise our fist to tyranny
A high price, freedom is not free


The odds are stacked against us
But with our resolve relentless
An arrogance their weakness
Our cause is just, we won't be beaten
Upon this decleration
Will come a grand new nation
Where men are seen as equal
Goverened by and for the people


[Chorus:]
So we make our stand and pray
On this Declaration Day
For independence I will fight
With liberty I will defy
So we make our stand and pray
On this Declaration Day
Give me liberty or give me death
I'll fight 'till my last breath


With virtue as our beacon
Our cause is charged as treason
Battle worn and starving
Through the hell of war we'll keep marching


The birth of our new nation
An act of desperation
We'll force King George down to his knees
Capitulation


[Chorus:]
So we make our stand and pray
On this Declaration Day
For independence I will fight
With liberty, I will defy
So we make our stand and pray
On this Declaration Day
Give me liberty or give me death
I'll fight 'till my last breath


É bom saber que, apesar dos pesares, ainda existem artistas que não cospem no prato em que comem e sabem a quem devem a liberdade e a prosperidade econômica que lhes dão tudo o que possuem.


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