Só alguns rápidos comentários sobre a entrevista do JN com a Heloísa Helena:
-Repetiu-se o padrão de perguntas utilizado com Alckmin: muito, muito veneno, perguntas feitas sob medida para colocar o candidato em embaraço. As respostas de Heloísa Helena foram vagas e não saíram do papo eu-quero-o-melhor-para-o-Brasil. Ora, à exceção do governo, todos querem o melhor para o Brasil. E todos têm idéias equivocadas para dar esse melhor. Mas ela conseguiu vender seu peixe: a imagem de mulher forte, que venceu dificuldades e é um dos últimos bastiões de moralidade da política nacional. É essa a imagem que ela deseja passar ao eleitor, e não a de uma gestora preparada para governar e com boas idéias para fazer o país andar para frente. E, mais uma vez, conseguiu.
-Ela fala sem parar, feito uma metralhadora. É quase impossível pará-la, e deu para ver que ela se esforçava para conter o próprio ímpeto. Afinal, ela queria se mostrar serena e equilibrada, coisa que suas diatribes raivosas andam longe de sugerir. Nesse aspecto, foi a entrevista mais difícil de ser conduzida.
-Deu para ver que ela é bem preparada. Bem preparada para enfrentar as perguntas que seria fácil adivinhar que lhes seriam feitas, não para governar um país imenso, complexo e cheio de problemas e contrastes como o Brasil. Esquivou-se com habilidade de todas as perguntas, com a velha estratégia de se desviar do foco da pergunta, mas não tanto a ponto de dar na cara. Fala-se da própria infância, da mãe sofrida, da Bíblia, e assim se leva até o mais habilidoso entrevistador no bico. Mão Santa, senador piauiense, é mestre nisso.
Resumindo: a candidata Heloísa Helena saiu-se bem em se desviar das perguntas perigosas que lhe foram feitas. O eleitor que desejasse conhecer mais acerca do projeto de país que ela pretende implantar ficou na vontade, até porque a entrevista do JN em si não tem esse objetivo. Até agora, elas apenas empurram os candidatos na parede. E ver político pressionado não deixa de ser divertido.
P.S. Assessoria de Alckmin, por favor, mudem aquele penteado dos poucos cabelos que restaram na cabeça de vosso candidato. Com aquela trunfa no alto da cabeça e de terno, ele fica parecendo o curinga do Batman.
-Repetiu-se o padrão de perguntas utilizado com Alckmin: muito, muito veneno, perguntas feitas sob medida para colocar o candidato em embaraço. As respostas de Heloísa Helena foram vagas e não saíram do papo eu-quero-o-melhor-para-o-Brasil. Ora, à exceção do governo, todos querem o melhor para o Brasil. E todos têm idéias equivocadas para dar esse melhor. Mas ela conseguiu vender seu peixe: a imagem de mulher forte, que venceu dificuldades e é um dos últimos bastiões de moralidade da política nacional. É essa a imagem que ela deseja passar ao eleitor, e não a de uma gestora preparada para governar e com boas idéias para fazer o país andar para frente. E, mais uma vez, conseguiu.
-Ela fala sem parar, feito uma metralhadora. É quase impossível pará-la, e deu para ver que ela se esforçava para conter o próprio ímpeto. Afinal, ela queria se mostrar serena e equilibrada, coisa que suas diatribes raivosas andam longe de sugerir. Nesse aspecto, foi a entrevista mais difícil de ser conduzida.
-Deu para ver que ela é bem preparada. Bem preparada para enfrentar as perguntas que seria fácil adivinhar que lhes seriam feitas, não para governar um país imenso, complexo e cheio de problemas e contrastes como o Brasil. Esquivou-se com habilidade de todas as perguntas, com a velha estratégia de se desviar do foco da pergunta, mas não tanto a ponto de dar na cara. Fala-se da própria infância, da mãe sofrida, da Bíblia, e assim se leva até o mais habilidoso entrevistador no bico. Mão Santa, senador piauiense, é mestre nisso.
Resumindo: a candidata Heloísa Helena saiu-se bem em se desviar das perguntas perigosas que lhe foram feitas. O eleitor que desejasse conhecer mais acerca do projeto de país que ela pretende implantar ficou na vontade, até porque a entrevista do JN em si não tem esse objetivo. Até agora, elas apenas empurram os candidatos na parede. E ver político pressionado não deixa de ser divertido.
P.S. Assessoria de Alckmin, por favor, mudem aquele penteado dos poucos cabelos que restaram na cabeça de vosso candidato. Com aquela trunfa no alto da cabeça e de terno, ele fica parecendo o curinga do Batman.
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