Dois pesos e duas medidas
O mesmo país que acolhe de braços abertos assaltantes, representantes de narcoterroristas e assassinos de crianças, negando sucessivamente pedidos de extradição de seus países, mesmo quando os mesmos são condenados por sentença transitada em julgado, deporta rapidamente dois fugitivos de um regime ditatorial. Pelo tipo de gente que um país valoriza é possível ver de que tipo de país se trata.
Esse mesmo país se nega a extraditar seu maior traficante de drogas para os Estados Unidos, preferindo torrar milhões de reais por ano sustentando-o em seu sistema carcerário, chegando ao cúmulo de construir presídios sob medida para abrigá-lo (pergunta para quem é bom em matemática: quantas crianças daria para manter em escolas de boa qualidade por ano com o dinheiro gasto com ele?). Eu conheço a lei e sei que brasileiro não pode ser extraditado. Mas se o país passou por cima de todas as convenções legais e morais para agradar a um ditadorzinho de botas, por que não pode violar a lei para se livrar de uma ameaça constante e sobretudo onerosa?
Esse mesmo país se nega a extraditar seu maior traficante de drogas para os Estados Unidos, preferindo torrar milhões de reais por ano sustentando-o em seu sistema carcerário, chegando ao cúmulo de construir presídios sob medida para abrigá-lo (pergunta para quem é bom em matemática: quantas crianças daria para manter em escolas de boa qualidade por ano com o dinheiro gasto com ele?). Eu conheço a lei e sei que brasileiro não pode ser extraditado. Mas se o país passou por cima de todas as convenções legais e morais para agradar a um ditadorzinho de botas, por que não pode violar a lei para se livrar de uma ameaça constante e sobretudo onerosa?
Marcadores: brasil, direitos humanos, política nacional
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