domingo, abril 24, 2005

Literatura moderna & Quebra de continuidade


Numa de minhas andanças pela Internet, encontrei informações a respeito de um movimento literário pujante no início do século XX, mas relegado ao ostracismo com o passar do tempo. Era uma espécie de Escola Urbana daqueles tempos, descrevendo a vida dissoluta que a alta sociedade levava nos salões fechados da Belle Èpoque. Seus autores eram populares, tinham tiragens gigantescas e eram aclamados na alta roda (uma vez que eram geralmente ricos diletantes). De repente, foram relegados ao esquecimento. Suas obras saíram de catálogo e seus nomes dos livros de literatura. Passaram a fazer parte apenas do folclore histórico da época à qual pertenceram.


Mas qual terá sido o motivo para tal ostracismo? A qualidade inferior de suas obras? A qualidade muito superior das obras de outros ícones de nossa literatura? À primeira pergunta eu não sei responder. À segunda eu respondo com segurança: não! A gangue modernista dos Andrades Mário e Oswald é chata de doer e pra mim é apenas um clone degenerado e farsesco do indianismo romântico tupiniquim. Os regionalistas nordestinos podem até ter tido algum tempero no começo, mas a fórmula de botar gente honesta e batalhadora para apanhar sem parar da natureza e dos poderosos saturou rapidamente.


E o que surgiu nos últimos tempos? Esses romances pseudo-existencialistas que retomam, ao seu modo, alguns ambientes e situações da literatura inicialmente evocada aqui, de modo que bem se poderia imaginar que o Modernismo e o Regionalismo representam barreiras que se ergueram contra uma legítima continuidade entre esses dois movimentos. E mais uma vez os modernistas trabalharam contra. Se soubessem que alguém já havia feito o que eles fazem a nível nacional, a Escola Urbana de hoje talvez desistisse de abordar as mesmas coisas e partisse para algo novo. Modernistas e Regionalistas, com raras exceções, prestaram mais esse desserviço à cultura nacional: ao sufocarem um movimento, permitiram que ele reaparecesse posteriormente, e de maneira bem menos interessante. Atrasaram nossa cultura em pelo menos quarenta anos.


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