O divisor de eras
A real dimensão dos fatos históricos só vem ficar clara muito tempo depois dos próprios fatos ocorridos. Ontem o Janer lembrou o aniversário de 17 anos da queda do Muro de Berlim, que marcou o fim da guerra fria, e de acordo com alguns, do próprio século XX. Pois eu vou além. 9 de novembro de 1989 não ficará marcado apenas como um limiar entre séculos e fases históricas. Naquele dia se encerrava toda uma era: a Idade Contemporânea.
A Idade Contemporânea foi a era do confronto de ideologias, assim como a Idade Moderna foi a guerra contra a autoridade dos monarcas e clérigos. Algo muito além dos conceitos de direita e esquerda nasceram naquela época. Nasceu o próprio conceito de ideologia. A partir dali a história do mundo e da civilização ocidental em particular foi marcada pelo signo das divergências ideológicas; até mesmo o nacionalismo ganhou contornos ideológicos. No século passado a fissura aprofundou-se com o confronto entre democracias liberais e ditaduras coletivistas. Dia 9 de novembro de 1989 tudo isso acabou. A democracia liberal derrotou o socialismo coletivizante, que embora continue vivo e popular em rincões atrasados do mundo como a América Latina e a África, não é mais uma ameaça a nível global.
Nasceu então outra era. Uma era que foi predita por Samuel Huntington e que emergiu com clareza em 11 de setembro de 2001. Aquilo não foi um marco da mudança, e sim o primeiro sinal claro do que será essa nova era. Acabou o conflito ideológico, estamos num conflito entre civilizações, ou falando em termos mais amplos, entre secularistas e teocratas, se consideramos o socialismo como o que ele realmente é: uma degenerescência maligna dos opostos do ocidente, o cristianismo e o materialismo.
O nome dessa nova era? Não vou cair na armadilha de tentar definir. Quem sabe os historiadores inventam algum antes de minha morte e eu consiga ver meu vaticínio realizado.
A Idade Contemporânea foi a era do confronto de ideologias, assim como a Idade Moderna foi a guerra contra a autoridade dos monarcas e clérigos. Algo muito além dos conceitos de direita e esquerda nasceram naquela época. Nasceu o próprio conceito de ideologia. A partir dali a história do mundo e da civilização ocidental em particular foi marcada pelo signo das divergências ideológicas; até mesmo o nacionalismo ganhou contornos ideológicos. No século passado a fissura aprofundou-se com o confronto entre democracias liberais e ditaduras coletivistas. Dia 9 de novembro de 1989 tudo isso acabou. A democracia liberal derrotou o socialismo coletivizante, que embora continue vivo e popular em rincões atrasados do mundo como a América Latina e a África, não é mais uma ameaça a nível global.
Nasceu então outra era. Uma era que foi predita por Samuel Huntington e que emergiu com clareza em 11 de setembro de 2001. Aquilo não foi um marco da mudança, e sim o primeiro sinal claro do que será essa nova era. Acabou o conflito ideológico, estamos num conflito entre civilizações, ou falando em termos mais amplos, entre secularistas e teocratas, se consideramos o socialismo como o que ele realmente é: uma degenerescência maligna dos opostos do ocidente, o cristianismo e o materialismo.
O nome dessa nova era? Não vou cair na armadilha de tentar definir. Quem sabe os historiadores inventam algum antes de minha morte e eu consiga ver meu vaticínio realizado.
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