Desserviço de Inutilidade Privada
Este blog fará jus ao país das sinecuras, mamatas e vidas-boas e tirará uma licença sem vencimento de dez dias. Portanto, daqui até o ano que vem o limite da freqüência de atualizações, que já é (muito) baixo, tenderá a zero.
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Há dez anos, o ídolo maior da minha infância, o homem que me fez despertar o interesse pela ciência e pelo mundo em que vivemos, falecia, vitimado por uma pneumonia decorrente de um câncer na medula. Aproveito, portanto, este espaço para render homenagem a Carl Edward Sagan. Que o legado de sua obra permaneça e que a profecia que fez no livro Pálido Ponto Azul se concretize, e o ser humano atinja as estrelas. Transcrevo o último parágrafo do livro, no qual Sagan descreve como os futuros seres humanos vivendo em outros sistemas estelares, verão o berço de nossa espécie:
"Erguerão e forçarão os olhos para descobrir o ponto azul no céu. Não o amarão menos por
sua obscuridade e fragilidade. Ficarão maravilhados ao perceber como era outrora vulnerável o repositório de todo o nosso potencial, como foi perigosa a nossa infância, como foram humildes as nossas origens, quantos rios tivemos de cruzar antes de encontrar nosso caminho".
Carl Edward Sagan (1934-1996)
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