Meus votos
Calma, calma, eu não vou entrar para nenhuma ordem religiosa. Resolvi apenas, depois de minha preguiça adiá-lo por muitas vezes, fazer um post a respeito do meu voto nessas eleições, e porque escolho determinado candidato em detrimento de outro, ou não escolho nenhum.
Presidente
A meta é escolher o candidato que mais se aproxime do liberalismo, ou at least o menos esquerdista. E só o que tem por aí é candidato de esquerda, o que torna todo esquerdista que diz que vota no Lula por falta de opção um canalha de marca maior. Meu voto vai para o Luciano Bivar porque, apesar de algumas idéias péssimas e anti-liberais como garantir uma política de preços mínimos para os produtos agrícolas, ele é o único que acena com um programa claro de redução de impostos e gastos estatais, e ainda por cima é a favor da redução da quantidade de parlamentares em todos os níveis. Está longe de ser o ideal, mas é o que mais perto chega daquilo que eu defendo. Se tiver segundo turno, voto no Chuchu, não por ele, mas para ajudar a afastar o molusco corrupto, autoritário e boquirroto do poder.
Governador
O Piauí é um dos estados duplamente azarados pelo fato de ser governados a nível federal e estadual pelo PT. Milovan Djilas mais uma vez prova que estava certo: os petistas coitadinhos assim que se viram no poder, meteram a mão na grana com vontade. A política tributária é curiosa: aumenta os impostos das pequenas e médias empresas e concede isenções para o maior grupo empresarial do estado. Claro que o fato do filho do dono deste grupo concorrer ao senado na coligação petista não tem nada a ver com essas benesses. A gestão educacional é a pior de todos os tempos e as obras só existem nas placas. Enfim, um desastre.
Os demais candidatos não me empolgam. O ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, candidato pelo PSDB, estudou na Universidade de Chicago, e eu imagino que alguém que passou pela mesma instituição de Von Mises e Rothbard deve ter absorvido algumas boas idéias nesta passagem. Como prefeito foi normal, nem escandaloso nem excepcional, e pertence ao Partido dos Social-Democratas Bobocas. Vou observar bem, e se perceber que ele aprendeu algo do pensamento econômico da Escola de Chicago, talvez pense em dar meu voto a ele.
Senador
Como já disse, o filho do empresário mais rico do estado é candidato ao senado. Mas não pense em alguém inovador e dinâmico, com vontade de levar uma visão moderna e acrescentar idéias inovadoras como valorização da iniciativa privada (no Brasil isso é ser inovador). Não passa de um playboyzinho entediado querendo brincar de ser político, aliado dos petralhas e que vomita sem cessar as mesmas babaquices social-esquerdistas das quais já estamos fartos. Um inimigo da concorrência e do livre mercado que construiu sua hegemonia local exercendo influência junto a sucessivos governos por isenções, benesses e monopólios. Um coronelzinho de terno e gravata, enfim.
Os outros são arrivistas ou figurinhas manjadas no cenário político local. O candidato do Partido dos Social-Democratas Bobocas até que fez um governo legalzinho (no limite em que um social-democrata possa fazer um bom governo, fique bem dito), mas tem os cacoetes social-democratas que fazem com que me afaste de um candidato. Não compro essa dicotomia de araque entre socialistas marxistas e socialistas fabianos. Por enquanto é nulo!
Deputado Federal
Tenho um tio candidato, mas não gosto da situação de votar em alguém por simples afinidade ou parentesco. Conheço muitas pessoas legais de quem gosto muito para quem eu jamais votaria simplesmente porque temos idéias muito diferentes sobre o que seria melhor para o estado e para o país. E só quero votar num candidato que represente minhas idéias. E querer um candidato liberal num estado onde 90% dos municípios não têm receita própria e sobrevivem dos repasses da União é forçar demais a amizade.
Deputado Estadual
Como candidato liberal e anti-esquerda tá difícil de achar, vou partir pro voto de protesto. Votarei num poeta maluco que anda nas universidades e escolas vendendo seus poeminhas açucarados e exercendo uma militância ecológica cômica de tão atípica que é. Wilton. Poeta Wilton.
Presidente
A meta é escolher o candidato que mais se aproxime do liberalismo, ou at least o menos esquerdista. E só o que tem por aí é candidato de esquerda, o que torna todo esquerdista que diz que vota no Lula por falta de opção um canalha de marca maior. Meu voto vai para o Luciano Bivar porque, apesar de algumas idéias péssimas e anti-liberais como garantir uma política de preços mínimos para os produtos agrícolas, ele é o único que acena com um programa claro de redução de impostos e gastos estatais, e ainda por cima é a favor da redução da quantidade de parlamentares em todos os níveis. Está longe de ser o ideal, mas é o que mais perto chega daquilo que eu defendo. Se tiver segundo turno, voto no Chuchu, não por ele, mas para ajudar a afastar o molusco corrupto, autoritário e boquirroto do poder.
Governador
O Piauí é um dos estados duplamente azarados pelo fato de ser governados a nível federal e estadual pelo PT. Milovan Djilas mais uma vez prova que estava certo: os petistas coitadinhos assim que se viram no poder, meteram a mão na grana com vontade. A política tributária é curiosa: aumenta os impostos das pequenas e médias empresas e concede isenções para o maior grupo empresarial do estado. Claro que o fato do filho do dono deste grupo concorrer ao senado na coligação petista não tem nada a ver com essas benesses. A gestão educacional é a pior de todos os tempos e as obras só existem nas placas. Enfim, um desastre.
Os demais candidatos não me empolgam. O ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, candidato pelo PSDB, estudou na Universidade de Chicago, e eu imagino que alguém que passou pela mesma instituição de Von Mises e Rothbard deve ter absorvido algumas boas idéias nesta passagem. Como prefeito foi normal, nem escandaloso nem excepcional, e pertence ao Partido dos Social-Democratas Bobocas. Vou observar bem, e se perceber que ele aprendeu algo do pensamento econômico da Escola de Chicago, talvez pense em dar meu voto a ele.
Senador
Como já disse, o filho do empresário mais rico do estado é candidato ao senado. Mas não pense em alguém inovador e dinâmico, com vontade de levar uma visão moderna e acrescentar idéias inovadoras como valorização da iniciativa privada (no Brasil isso é ser inovador). Não passa de um playboyzinho entediado querendo brincar de ser político, aliado dos petralhas e que vomita sem cessar as mesmas babaquices social-esquerdistas das quais já estamos fartos. Um inimigo da concorrência e do livre mercado que construiu sua hegemonia local exercendo influência junto a sucessivos governos por isenções, benesses e monopólios. Um coronelzinho de terno e gravata, enfim.
Os outros são arrivistas ou figurinhas manjadas no cenário político local. O candidato do Partido dos Social-Democratas Bobocas até que fez um governo legalzinho (no limite em que um social-democrata possa fazer um bom governo, fique bem dito), mas tem os cacoetes social-democratas que fazem com que me afaste de um candidato. Não compro essa dicotomia de araque entre socialistas marxistas e socialistas fabianos. Por enquanto é nulo!
Deputado Federal
Tenho um tio candidato, mas não gosto da situação de votar em alguém por simples afinidade ou parentesco. Conheço muitas pessoas legais de quem gosto muito para quem eu jamais votaria simplesmente porque temos idéias muito diferentes sobre o que seria melhor para o estado e para o país. E só quero votar num candidato que represente minhas idéias. E querer um candidato liberal num estado onde 90% dos municípios não têm receita própria e sobrevivem dos repasses da União é forçar demais a amizade.
Deputado Estadual
Como candidato liberal e anti-esquerda tá difícil de achar, vou partir pro voto de protesto. Votarei num poeta maluco que anda nas universidades e escolas vendendo seus poeminhas açucarados e exercendo uma militância ecológica cômica de tão atípica que é. Wilton. Poeta Wilton.
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