sábado, dezembro 10, 2005

Começou!


Podem dizer que só é pra valer quando a bola rola, mas de fato toda e qualquer competição começa no sorteio que define os enfrentamentos. Um grupo fácil pode fazer uma equipe que nem era lá essas coisas ganhar moral e competitividade para chegar longe, assim como um difícil pode eliminar prematuramente outra que seria natural candidata ao título. Os exemplos estão bem próximos: na Copa passada, um grupo relativamente fácil deu ao escrete de Felipão, que chegara ao Mundial cercado de desconfianças competitividade, ritmo de jogo e moral para crescer dentro da competição e terminar campeão. A Argentina, tida como favorita, pegou um grupo dificílimo e terminou caindo na primeira fase.

Daqui a oito meses estaremos avaliando como o sorteio de ontem foi decisivo para o destino bem sucedido ou malogrado desta ou daquela seleção. Sem mais delongas, portanto, procedo uma análise rápida dos oito grupos. E, finalmente, perdão aos que não apreciam o esporte bretão: nem sempre é possível agradar a todos. Para não alongar demais o post, o dividi em dois: hoje, os grupos de A a D, amanhã o restante.


Grupo A


Barbada total. A tradição, a torcida a favor, e principalmente, Ballack e Schweinsteiger, levarão os donos da casa a um triunfo tranqüilo num grupo bastante fácil, não obstante os outros integrantes estarem indo para a segunda Copa consecutiva. Polônia, Equador e Costa Rica podem ter lá seus méritos, mas não farão frente ao escrete tedesco na Primeira Fase. Qual dos três ficará com a outra vaga, no entanto, não me arrisco dizer; a Polônia tem certa vantagem por ter atletas atuando em campeonatos de nível mais alto, mas numa competição de tiro curto como é a Copa do Mundo coisas estranhas podem acontecer.


Grupo B


Coitado de Trinidad Tobago: um pequinês inexperiente espremido numa briga de rottweilers. A Inglaterra, na minha opinião, tem o segundo melhor time dessa copa: a defesa sólida, o meio campo excepcional (Guerrard, Lampard, Joe Cole e Beckham) e dois atacantes talentosos (Owen e Rooney) formam o melhor time inglês das últimas décadas. A Suécia é experiente, tem um time coeso e suas duas estrelas atravessam ótima fase: Ljungberg e Ibrahimovic. A seleção paraguaia é experiente, tem um bom jogo de equipe e passou da primeira fase nas duas últimas copas, mas sua principal estrela, Roque Santa Cruz, se contundiu e pode não recuperar a melhor forma até junho. Já Trinidad Tobago deve ser um coadjuvante. Importante, mas coadjuvante.


Grupo C


Não é à toa que os argentinos inventaram o tango: assim como a tristeza, o azar parece impregnado na alma argentina. Novamente serão cabeças de chave do Grupo da Morte, assim denominado porque todos os seus integrantes têm chances de passar de fase. A Costa do Marfim tem suas esperanças depositadas em um dos melhores atacantes do mundo no momento: Didier Drogba, do poderoso Chelsea, além de uma equipe que atua quase toda em grandes campeonatos da Europa. A Sérvia-Montenegro é herdeira da boa escola de futebol iugoslava e tem certa tradição em mundiais. Os holandeses chegam credenciados por uma campanha impecável num grupo dificílimo das eliminatórias, e dessa vez possuem o que faltou nas campanhas anteriores: um time unido; prestem atenção no atacante do Ajax, Ryan Babel. Os cabeças de chave, então... Riquelme, Messi, Sorín, Ayala, Aimar e Tévez são nomes que falam por si. Mas num grupo difícil, nem mesmo os argentinos podem se considerar favoritos.


Grupo D


Desta vez inventaram de dar uma cabeça de chave para o México e deixar seleções com duas finais de Copa do Mundo no currículo (Holanda e República Tcheca) no segundo grupo. Vá lá, os mexicanos passaram de fase nas últimas três copas e têm uma estrela pronta para brilhar a nível mundial: o meia Jaime Lozano. Os portugueses chegam com a moral de serem vice-campeões europeus e uma campanha invicta nas eliminatórias, além de uma boa equipe e um craque capaz de desequilibrar qualquer jogo (Cristiano Ronaldo). Angola e Irã, pela pouca tradição, poderiam até ser galinhas mortas num grupo mais complicado, mas numa chave como essa, sem nenhum franco candidato ao título, não se surpreendam se angolanos e iranianos ganharem uns pontinhos inesperados ou até mesmo consigam abiscoitar uma vaga nas oitavas. Olho aberto com Mantorras, angolano do Benfica, e Ali Karimi, do Bayern München e eleito melhor jogador da Ásia na temporada 2004.


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