quarta-feira, outubro 24, 2007

Por que essa síndrome de Títon?

Títon é um personagem menos conhecido da mitologia grega a quem teria sido concedida a dádiva da vida eterna. Mas com um porém: não lhe foi concedida a juventude. Ou seja, Títon foi condenado a uma velhice eterna, cada vez mais decrépito, caquético e frágil.

As pessoas desse início de milênio parecem estar possuídas pelo mesmo desvario inconseqüente do desafortunado grego. Quando Paulo Autran morreu, aos oitenta e cinco anos após ter construído a maior carreira do teatro nacional, não faltou quem lamentasse o fato de o cigarro ter abreviado uma vida tão prolífica. Venhamos e convenhamos: Autran não tinha mais nada a conquistar ou provar em seu campo. Vivesse ou não mais alguns anos, seria ainda assim considerado o maior ator do teatro brasileiro do século. E num país onde a expectativa de vida de um homem gira em torno dos 67 anos, chegar aos 85 significa viver quase duas décadas a mais que a média. E daí que ele provavelmente teria ombreado com Dercy Gonçalves, uma que parece ter feito com os deuses o pacto de Títon? De minha parte digo: se me fosse concedido o prêmio de morrer pra lá dos oitenta consagrado como o melhor na minha área, me daria por satisfeito e nunca mais incomodaria as divindades volúveis do Olimpo.


Meu Profile No Orkut
Bjorn Lomborg
Instituto Millenium
Apostos
Instituto Federalista
Women On Waves
Instituto Liberal
Liberdade Econômica
NovoMetal
Mises Institute
Adam Smith Institute
Wunderblogs
Escola Sem Partido
Diogo Mainardi
Ateus.Net
Aventura das Partí­culas
Sociedade da Terra Redonda
Projeto Ockham
In Memoriam (Fotolog)
CocaDaBoa

O Pequeno Burguês
A Desjanela Dela
Alessandra Souza
Alexandre Soares Silva
Blog Da Santa
Breves Notas
Butija
Cris Zimermann
Canjicas
Diplomatizando
De Gustibus Non Est Disputandum
Fischer IT
FYI
Janer Cristaldo
Jesus, me Chicoteia
Leite de Pato
Liberal, Libertário, Libertino
Livre Pensamento
Meu Primeiro Blog
O Barnabé
Paulo Polzonoff
Pura Goiaba
Radical, Rebelde, Revolucionário
Rodrigo Constantino
The Tosco Way Of Life
Viajando nas Palavras

Anton Tchekhov
Boris Pasternak
Charles Baudelaire
Gabriel Garci­a Márquez
Henrik Ibsen
Pär Lagerkvist
Jack London
Nikos Kazantzakis
Oscar Wilde
Stendhal
William Somerset Maugham

Dogville
American Beauty
Dead Poets Society
A Beautiful Mind
M.A.S.H.
Crash
Once Upon A Time In America
Casablanca
Hotel Rwanda
Eternal Sunshine of a Spotless Mind
A Clockwork Orange
Gegen Die Wand
Pi
Pirates of Silicon Valley

A-Ha
After Forever
Anathema
Anno Zero
Ayreon
Black Sabbath
Emperor
Engenheiros do Hawaii
Helloween
Iced Earth
Iron Maiden
Judas Priest
Lacrimosa
Lacuna Coil
Limbonic Art
Moonspell
Pink Floyd
Scorpions
Stratovarius
The Dresden Dolls
The Sins Of Thy Beloved
Therion
Vintersorg

Bezerra da Silva
Carl Orff
Fágner
Falcão
Franz Liszt
Fryderik Chopin
Ludwig Von Beethoven
Raul Seixas
Richard Wagner
Sergei Prokofiev
Sergei Rachmaninov
Zé Ramalho

Ayn Rand
David Hume
Friedrich Nietzsche
Harold Bloom
José Ortega Y Gasset
Jean-Paul Sartre
John Stuart Mill


Se gostou desse blog, inclua um botão no seu site 

I support Denmark in its struggle for the freedom of speech