terça-feira, agosto 14, 2007

Dois pesos e duas medidas

O mesmo país que acolhe de braços abertos assaltantes, representantes de narcoterroristas e assassinos de crianças, negando sucessivamente pedidos de extradição de seus países, mesmo quando os mesmos são condenados por sentença transitada em julgado, deporta rapidamente dois fugitivos de um regime ditatorial. Pelo tipo de gente que um país valoriza é possível ver de que tipo de país se trata.


Esse mesmo país se nega a extraditar seu maior traficante de drogas para os Estados Unidos, preferindo torrar milhões de reais por ano sustentando-o em seu sistema carcerário, chegando ao cúmulo de construir presídios sob medida para abrigá-lo (pergunta para quem é bom em matemática: quantas crianças daria para manter em escolas de boa qualidade por ano com o dinheiro gasto com ele?). Eu conheço a lei e sei que brasileiro não pode ser extraditado. Mas se o país passou por cima de todas as convenções legais e morais para agradar a um ditadorzinho de botas, por que não pode violar a lei para se livrar de uma ameaça constante e sobretudo onerosa?

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segunda-feira, agosto 13, 2007

É, não tem jeito

Você sabe que um país não tem a menor chance de dar certo quando algo que facilita a vida de todos passa a ser contestado com base em alguma lei obscura de autoria de algum parlamentar cretino e sancionada por um congresso mais cretino ainda.


Semana passada fui a uma farmácia comprar remédio para minha mãe. Enquanto aguardava na fila do caixa, simpatizei com um picolé de chocolate, e no calor de rachar dos fins de tarde do Meio-norte brasileiro, comprei o dito-cujo e me concedi um menu plaisir agradável e do qual eu tinha condições de desfrutar sem abalar meu orçamento. E num país com tanta lei errada para ser mudada, há um punhado de vagabundos sustentados com nosso dinheiro perseguindo a variedade de itens vendidos nas farmácias.


Ora bolas, se as farmácias ampliaram o leque de produtos à venda, é porque o consumidor aprova a idéia, os empresários do setor não fariam algo que os fizesse perder dinheiro. Dizem que é errado elas venderem produtos que não têm nada a ver com saúde. Então acabem também com as lojas de conveniência dos postos de gasolina, que tanto facilitam as nossas vidas. Afinal, posto só deve vender combustível e lubrificante de motor. Será que é por medo de que algum imbecil pense que um produto tenha funções terapêuticas apenas por ser vendido numa farmácia? Gente assim faz um favor desaparecendo deste mundo. A transformação das farmácias em lojas de conveniência são exatamente isso: uma tremenda conveniência que é sucesso absoluto porque agrada aos consumidores. Todo mundo ganha e ninguém é prejudicado, então qual o porquê da implicância? Cegueira ideológica ou inveja de quem teve a idéia primeiro?

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