quinta-feira, janeiro 22, 2009

Manuela D'Ávila candidata a presidência já!


Quem me conhece um pouco que seja e me vir gritando a frase acima com certeza se indagará se deve me levar ao manicômio ou ao centro de zoonoses mais próximo, afinal Manuela reúne três das características mais abomináveis em um belo ser humano do sexo feminino: é patricinha, comunista e política. Minha defesa à sua candidatura, portanto, se justifica apenas num contexto de agudo distúrbio psiquiátrico, hidrofobia ou por razões meramente estéticas.

“Razões meramente estéticas?” Bradarão os indignados idiotas úteis que ainda acreditam na política tupiniquim, prontos para apedrejar a mulher pecadora. Aliás, o tipo de gente mais perigoso que existe é aquele que faz pouco caso da beleza. Ter consciência e apreciação pelo Belo (não o pagodeiro cheirador de branca, que fique bem claro) é, ao lado do polegar opositor e da bipedalidade, um dos aspectos fundamentais que nos distingue dos demais símios antropóides. Sabe aquele tipo de gente que ao contemplar uma obra de reforma e embelezamento da principal avenida da cidade bufa, com a indignação dos justos, “tantas pessoas sem moradia e saneamento básico e a prefeitura gastando dinheiro com reformas estéticas” (com uma ênfase especialmente derrogatória no “estéticas”)? Pois existe um psicopata genocida em potencial por trás de cada pessoa como essa. Quem admite que a beleza pode e/ou deve ser sacrificada em prol de um “ideal maior” está a meio caminho de acreditar que a vida e a liberdade também o podem. Aliás, possivelmente eles já fizeram o caminho inteiro.

Então é isso. Quero Manuela D’Ávila como candidata a presidente apenas porque não quero ver Dilmão, com aquele jeitão de traveco brasileiro rodando a bolsinha no Bois de Boulogne, e Serra, com sua fisionomia de Mr. Burns acometido de insônia crônica, aparecendo diuturnamente na TV, no rádio, na internet e nas ruas e avenidas, inundando de feiúra um mundo que já tem o funk, a arte abstrata e os programas policiais para agredir e obnubilar (palavra bonita, não?) o senso estético da pós-modernidade. É óbvio que eu não suportaria ouvir nem trinta segundos de um discurso dela, mas isso está longe de ser um problema: nunca vou a comícios e na TV existe sempre a possibilidade de apertar aquele botãozinho chamado “mute”, na mais genuinamente colonizadora grafia anglófona, e deleitar-se com tudo, no mais estrito sentido, que Manuela pode oferecer de útil à política brasileira. Para quem é do estado do Heráclito Fortes, ansiar por um pouco de beleza na política é um clamor mais do que legítimo.


Meu Profile No Orkut
Bjorn Lomborg
Instituto Millenium
Apostos
Instituto Federalista
Women On Waves
Instituto Liberal
Liberdade Econômica
NovoMetal
Mises Institute
Adam Smith Institute
Wunderblogs
Escola Sem Partido
Diogo Mainardi
Ateus.Net
Aventura das Partí­culas
Sociedade da Terra Redonda
Projeto Ockham
In Memoriam (Fotolog)
CocaDaBoa

O Pequeno Burguês
A Desjanela Dela
Alessandra Souza
Alexandre Soares Silva
Blog Da Santa
Breves Notas
Butija
Cris Zimermann
Canjicas
Diplomatizando
De Gustibus Non Est Disputandum
Fischer IT
FYI
Janer Cristaldo
Jesus, me Chicoteia
Leite de Pato
Liberal, Libertário, Libertino
Livre Pensamento
Meu Primeiro Blog
O Barnabé
Paulo Polzonoff
Pura Goiaba
Radical, Rebelde, Revolucionário
Rodrigo Constantino
The Tosco Way Of Life
Viajando nas Palavras

Anton Tchekhov
Boris Pasternak
Charles Baudelaire
Gabriel Garci­a Márquez
Henrik Ibsen
Pär Lagerkvist
Jack London
Nikos Kazantzakis
Oscar Wilde
Stendhal
William Somerset Maugham

Dogville
American Beauty
Dead Poets Society
A Beautiful Mind
M.A.S.H.
Crash
Once Upon A Time In America
Casablanca
Hotel Rwanda
Eternal Sunshine of a Spotless Mind
A Clockwork Orange
Gegen Die Wand
Pi
Pirates of Silicon Valley

A-Ha
After Forever
Anathema
Anno Zero
Ayreon
Black Sabbath
Emperor
Engenheiros do Hawaii
Helloween
Iced Earth
Iron Maiden
Judas Priest
Lacrimosa
Lacuna Coil
Limbonic Art
Moonspell
Pink Floyd
Scorpions
Stratovarius
The Dresden Dolls
The Sins Of Thy Beloved
Therion
Vintersorg

Bezerra da Silva
Carl Orff
Fágner
Falcão
Franz Liszt
Fryderik Chopin
Ludwig Von Beethoven
Raul Seixas
Richard Wagner
Sergei Prokofiev
Sergei Rachmaninov
Zé Ramalho

Ayn Rand
David Hume
Friedrich Nietzsche
Harold Bloom
José Ortega Y Gasset
Jean-Paul Sartre
John Stuart Mill


Se gostou desse blog, inclua um botão no seu site 

I support Denmark in its struggle for the freedom of speech